Como em tudo na vida , é preciso ter sorte, mas como o ditado diz: "...a sorte protege os mais audazes...", e depois do adiamento da data inicialmente prevista, por motivos de ordem burocrática, fomos brindados por um magnífico SWELL.
O inicio das hostilidades estava marcado para as 8.30 h, mas por motivos de ordem técnica vimos adiada por 30 minutos a entrada na água da primeira fase dos sub 18.Desde cedo se identificaram os prováveis finalistas deste escalão, e foi sem grandes surpresas que estes foram galgando até á final.
Ficam ainda na retina alguns bons e memoráveis momentos como a forte prestação do Cristiano e do miúdo, Gustavo, de Quarteira, assim como as entradas de alguns miúdos pela primeira vez em competição. Dois exemplos que tenho que enumerar são os da Mónica e do Ruben, atletas da ABF.A Mónica pela sua atitude, ao desafiar sem qualquer problema os elementos masculinos, e o Ruben, que apesar do seu aspecto franzino, demonstra que com 3 ou 4 meses de formação e devidamente bem acompanhado se pode desenhar um futuro bem risonho para um atleta.
Na classe rainha, ou por outras palavras, no escalão OPEN estavam inscritos 32 atletas, mas como sempre e para dificultar a vida á organização, alguns atletas resolveram ficar a gozar o feriado em casa e não no grande e saudável dia de ondas em que foi disputado este OPEN.
A primeira fase foi disputada em 8 Heats e decorreu sem grandes surpresas. Os principais candidatos estavam apurados para a fase seguinte, ficando apenas o Ricardo Horta (este também um candidato a um lugar cimeiro pelo caminho.
Nos quartos de final ficam registadas a eliminação do Tiago Matoso e o abandono do "Eskivo" por motivos de saúde e ainda a eliminação do André Carlos, Juliano e Miguel Brito "Batata", assim como a repescagem para a fase seguinte do Luis Pedro.
Na primeira meia final, um dos heats mais competitivos e equilibrados do OPEN, qualquer um podia ter atingido a final, mas nos momentos mais criticos os atletas Vitor Monteiro e André"Rato" foram mais fortes e atacaram na parte final do heat com manobras mais potentes depois de realizarem um heat muito constante.
Na outra meia final ficam para trás Luís Pedro e Ricardo "Fuji", pois nunca conseguiram equilibrar o heat com os outros dois semi-finalistas, pois estes revelaram dois tipos de bodyboard para que os júris pudessem escolher, entre ondas de múltiplas manobras e ondas com manobras mais fortes e de "projecção".
Assim reunimos na final dois atletas do Montenegro e dois atletas vindos do Magoito para disputar uma bonita final, destacando a prestação do atleta vencedor, pois distanciou-se rapidamente dos seus oponentes com tubos e manobras muito fortes para fechar cada onda.
A luta pelos restantes lugares do pódio estava acesa e o Rafa com alguma calma foi preenchendo ondas com manobras bem colocadas e algumas projecções e soube controlar o segundo lugar com alguma calma.
Na disputa do último lugar do pódio o Vitor e o André tentavam algumas projecções que poderiam fazer a diferença. Assim, e por uma décima o André levou a melhor sobre o Vítor.
Reservado para o final da competição estava a X-pression Session.
Depois de uma final com manobras bem potentes e inspiradoras, nada melhor que 20 minutos de free-surf para os competidores que ainda dispunham de alguma energia para ver quem iria levar o prémio para o momento mais "arrojado" do dia.
Estes são os quadros do LABS Open "take 2":
SUB 18
1º Cristiano Alegre
2º Gustavo Ribeiro
3º João Escolástico
4º Diogo Horta
OPEN
1º Joaquim Santos
2º Rafael Isidro
3º André "Rato"
4º Vítor Monteiro
Para a noite estava ainda agendada a festa de entrega de prémios no LABS Café, este também um momento especial para todos os Bodyboarders, pois este dia ficava na história...como dia em que era inaugurado o primeiro espaço nocturno 100% BODYBOARD no Algarve e quem sabe no resto mundo, brindado com uma enchente!
Crónica por: Ruben Isidro
Fotos:Carlos Mendy
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